sexta-feira, 29 de julho de 2011

Ah Goiânia

Ah Goiânia, que bom regressar
Mesmo não sendo pra ficar.
Ah que lembranças boas do passado
Doce aprendizado
Nas terras do cerrado.
Vivência bonita de muita alegria
Utopia, um sonho de vida,
Ingenuidade cheia de magia.
Nem o rastro do tempo há de apagar
O que a dureza dos nossos dias
Tratou de anular,
E a tristeza que já a muito cessou
É agora incentivo
Para quem aqui retornou.
O clima é hostil, áspero, severo
Provoca sede, seca as lágrimas
Até de um homem sincero
Mas mesmo com tal desolação
Sempre arranca um palpitar do coração.
Com sua pouca umidade
Mas rica em humanidade
Tem sempre uma novidade
Pra quem vem de outra cidade.
É grande, é pujante
É tranqüila, é devagar
Ah eu confesso
Se não gostasse tanto do mar
Por aqui eu ia morar
E nem a guariroba
Ia fazer minha vida amargar
Pois com as belas goianas
Ia sempre me enamorar.

André Moulin Dardengo (Goiânia, 13 de julho de 2011, sob um arbusto do cerrado, no campus da UFG, refugiando-se do cálido clima local e vendo no horizonte a cidade verticalizada pelo sucesso econômico do agronegócio)

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Poema da facilidade!

                                                                       Facilidade
Não está fácil!                                                                                                            Está fácil?
                        Fácil não está                                                                   fácil esta!
                                                  para ninguém!            Ninguém para
                                                                             Para!

André Moulin Dardengo